segunda-feira, março 17, 2008



É também uma terra de opostos, só o podia ser.
Crescem searas de vida por entre curvas de morte, por entre línguas que matam.
Há privações fatais, há desgraça e doenças por entre as ervas daninhas que arriscam.
Há doenças que vingam e sementes que brotam em terra fértil.
Há o querer mudar na perpétua estagnação.
Há querer,ser e parecer, sem ninguém disfarçar.
É uma relação de amor ódio, de saudade e rejeição, só o podia ser.



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quinta-feira, dezembro 27, 2007

Bom (feeling para) 2008

Nos fins-de-ano tudo se perdoa, afinal renasce-se para um novo ano, para os novos projectos.
Entramos livres, limpos e leves.
Para o novo ano é obrigatório deixar para trás aquilo e aqueles que não trazem nada de bom...
agora, o que interessa é ser feliz!
E estou com um bom feeling para 2008!:)

domingo, dezembro 02, 2007

Na mesa do café de sempre

É sempre difícil arranjar palavras para as despedidas. Hoje bastarão olhares cúmplices de quem tem na cabeça e no coração milhares de histórias guardadas.

Durante os últimos anos essas histórias foram sendo construídas nas mesas do café, ao sabor de um Nicola ou de uma cerveja, à luz do luar ou do sol que entrava quente pela janela meio fechada.

O sol entrava forte e iluminava as paredes cor de alegria e de amizade, como que iluminando uma seara onde uma ou outra vez se vê uma papoila.

Nas cadeiras havia só amigos, que chegando sem combinar encontravam sempre ouvidos fiéis, mesmo sem pedir, mesmo sem esperar.

Todos os dias alguém deixava algo de si e consumiam-se sentimentos comuns. Era uma constante partilha, natural, inconsciente. Sem sabermos como nem porquê, já trocávamos e cruzávamos os nossos mundos, como quem está tranquilo num porto seguro.
Às vezes ninguém falava, mas esse silêncio não constrangia ninguém… o à vontade era constante.

Nos poentes dos dias suados, nas noites frias aquecidas por licores, as mesmas caras encontraram-se sem se fartar e moveram-se no espaço como se da casa de cada um se tratasse.



Por fim, apagaram-se os últimos cigarros, e nas suas cinzas ficaram guardadas as muitas histórias trocadas.

Por fim, soaram os últimos acordes da guitarra, e com eles os beijos das promessas de amor ali trocadas.

Por fim, fez-se um último brinde, a todos nós e aos muitos sucessos ali comemorados.


quinta-feira, novembro 22, 2007

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É ele, o sol de Inverno. As bochechas que saltam do cachecol ficam indecisas... não sabem se querem o calor gelado do sol ou o gelo quente do frio. Que indecisão boa, esta.

sábado, outubro 27, 2007

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Palavras, sobre si mesmas

Eu gosto mesmo de palavras. Gosto de pronunciar cada palavra exageradamente, cantando-lhe as letras todas. Encher a boca para soprar um som inteiro, que além de ser bonito de dizer tem ainda significado, ou até vários. A linguagem é um dom magnífico. Falar e ouvir e compreender é um dos maiores prazeres que o ser humano pode ter. Que sorte. Gritar palavras gordas de sons e sentidos, poder criar cumplicidades a partir de uma atitude matemática como a de juntar letras, e de alguém as descodificar.

domingo, setembro 30, 2007

"Be yourself, no matter what they say"
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domingo, setembro 23, 2007